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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Nascimento de Jesus



Visite o presépio da Igreja do Carmo.




Quem inventou o presépio?

Foi São Francisco de Assis! Quem armou o primeiro presépio da historia, na noite de natal de 1223, na localidade de Greccio, lá na Itália. Ele é o inventor do presépio, mas nunca cobrou direitos autorais, nem de propriedade intelectual. São Francisco de Assis quis celebrar o natal da forma mais realista possível e com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do menino Jesus, da Virgem Maria de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e de lá pelo o mundo. A Igreja católica considera um bom costume cristão armar presépios no período do natal em igrejas, casas, praças e locais públicos.

Que o espírito de paz, compreensão e solidariedade traduzido pela primeira vez entre os homens pelo menino Jesus de Nazaré, toque nossos corações e torne nossa vida sempre mais serena, BOAS FESTAS MUITAS FELICIDADES!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cada um faz sua historia!

Hoje eu selecionei essa linda historia deste homem de Deus que amou nosso Brasil, e que não teve sua vida longa, mas uma longa historia! A quase 100 anos de sua morte.

Honra-me, sobremodo, apresentar historias da missão Capuchinha e a importância do trabalho desses religiosos que dedicaram suas vidas a tantas e tantas pessoas em toda parte do mundo. Esses dias estou lendo um livro de Frei Método de Nembro, que narra a historia de frei João Pedro, um Italiano que nasceu aos 9 de setembro de 1868, na vila de Sexto São João (Milão), no seio de uma família humilde e profundamente cristã. Que aos quatorze anos (1882) tornou-se Capuchinhos. Ordenado sacerdote (1891), partiu para a missão, chegando ao Brasil aos 3 de dezembro de 1894.

Alguns dados muito interessantes me chamaram atenção.
Os compromissos no convento do Carmo;

São Luis fevereiro de 1897, Frei João Pedro junto com Frei Agostinho de Carpgnano, viajaram para Coroatá para realizar uma importante e delicada missão solicitada pelo bispo diocesano, durante a qual os dois missionários fizeram uma peregrinação regular na matriz de breves pregações em sete capelas. A missão obteve pleno sucesso, levanto grande parte da população a receber os sacramentos. Na ocasião foi erguido um importante cruzeiro na praça, de frente à igreja, realizando-se uma solene procissão, como há muito tempo não se via em Coroatá. O povo percorreu a pequena cidade carregando as pequenas chamas brilhantes das velas que rompiam à escuridão da noite. O sermão de Frei João Pedro no “patamar” da igreja. Era difícil avaliar o efeito
Daquele coro possante de milhares de vozes no silencio da noite, depois que a alma daquele povo, tomada de sincero arrependimento, sentia-se purificada no reencontro com a amizade de Deus.
No mês de junho A região escolhida para o novo ciclo de missões era o sul do estado do Piauí.os dois missionários rumaram para a prelazia de Bom Jesus de Gurgueia. Eles pregaram nas paróquias de Corrente, Santa Filomena, Gurgueia, Geromenha e Colônia. Proferindo mais de 130 sermões e um número incalculável de instruções, ministrando na ocasião 19.693 crisma, 15.995 comunhões, 12.064 batismo e 887 casamentos; alem disso construíram 4 cemitérios e 2 “cruzeiros”. No seu relatório Frei João fala de 15 missões “em diversos lugares” enfrentado viagens desastrosas no meio de fortes ventanias, sob um sol cegante e num cansaço “crônico”. Mas o que os sustentava e confortava era a alegria de poder levar a graça de Deus a muitas almas.

No inicio de dezembro, Frei João Pedro foi chamado de volta a São Luis. Devido á ausência de Frei Carlos e Frei Mansueto, empenhados respectivamente em Alto Alegre e no Pará, depois da morte de Frei Samuel, o novo superior regular, Frei Rinaldo de Paullo, foi obrigado a empreender viagens contínuas por isso, o convento do Carmo, precisava de um homem com a necessária experiência para dirigir a vida regular da comunidade e atender aos inadiáveis contatos eclesiásticos e á pastoral urbana.

Em janeiro de 1898, foi escolhido vigário do mesmo convento. Frei Reinaldo da Paullo, superior regular, empenhado nas novas fundações de Canindé no Ceará e de Belém no Pará. Em uma carta ao Ministro Geral, Frei Rinaldo dizia o seguinte a respeito dele:
“O Reverendo Padre João Pedro, Vice-presidente do Carmo, por causa das minhas ausências contínuas, governou quase durante o ano inteiro a casa com grande bondade e ordem e, além disso dirigiu com amor a ordem terceiro e a congregação do Carmo”. E realizou também uma missão em São Bernardo (MA) obtendo ótimos resultados. E no momento se encontra no Estado do Ceará, junto com Frei Agostinho, realizando uma importante missão, com a finalidade de eliminar uma heresia que ameaça invadir aquela Província. Seu devotamento à causa do Reino e sua fidelidade às múltiplas exigências de seu oficio à frente da missão Capuchinhas do Norte do Brasil não lhe davam tréguas, razão por que embora fosse de constituição robusta e forte suas energias foram diminuindo, e após 19 anos de vida missionária contado apenas 45 anos veio a falecer em fortaleza (CE) aos 5 de dezembro de 1913.


Dentre todas as suas realizações uma sobressai: a fundação do Instituto das Irmãs Missionárias Capuchinhas, em Belém ,PA, aos 18 de dezembro de 1904.

FREI JOÃO PEDRO RECALCATI, DE SEXTO SÃO JOÃO, FOI SEMPRE CONSIDERDO UMA DAS FIGURAS DE DESTAQUE NA ASSIM CHAMADA “MISSÃO DO MARANHÃO” , FUNDADA PELOS OS CAPUCHINHOS DA LOMBARDIA (ITALIA) NO NORTE DO BRASIL EM 1893.A MISSÃO COBRIA UMA ÁREIA AMPLISSIMA, PELO MENOS DURANTE ALGUM TEMPO, CUJOS ABRANGIAM OS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ- MARANHÃO, CHEGANDO ATÉ O PARÁ E BACIA AMAZÔNICA.

Fontes: 1.Museu dos Capuchinhos são Luis (MA).Frei João Pedro, vol-o1
2. Arquivo Provincial. BELTAMI, Rogério (frei) aq. (MA).