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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ministro Provincial e Definitório visitam o Museu da Província



No dia 27 de julho de 2007, foi inaugurado o Museu da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo. Seu acervo conta com um número considerável de peças datadas do ano 1894 até os dias atuais. “A vida não é vida sem memória”. Somos participantes de uma história mais que centenária construída com sangue, suor e lágrimas, mas também com fé, entusiasmo e alegria no espírito do Senhor. O museu quer ser uma estrutura viva e falante que narra à história da igreja do Carmo e da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo. Seu valor não está na preciosidade de suas peças, mas na documentação dessa história. Uma de suas finalidades mais desafiadora é promover a conservação e a proteção do nosso patrimônio cultural artístico-religioso e torná-lo acessível ao público divulgando assim o carisma franciscano-capuchinho.

Em julho deste ano o Museu completou quatro anos e durante este período já realizamos várias exposições com grandes repercussões nos meios de comunicação do Estado do Maranhão. Ao celebramos os quatro anos de sua criação tivemos a alegria de vê-lo em destaque no Guia dos Museus Brasileiros produzido pelo IBRAM, Instituto Nacional de Museus. E também de vê-lo participar do 4° Fórum Nacional de Museus em Brasília-DF, representado pela curadora do museu a senhora Maria Iraci Soares Monteiro. Durante estes anos tivemos a alegria de receber inúmeros visitantes, visitas guiadas por agências de viagens, visitas de escolas e instituições variadas, turistas nacionais, maranhenses e também de vários países.

Ontem, 10, penúltimo dia das reuniões deste governo provincial foi marcado pela visita do Ministro Provincial e do Definitório ao Museu. Vejamos algumas fotos desta visita...












sábado, 10 de setembro de 2011

MARIA DE NAZARÉ:a mulher na Sagrada Escritura



No corpo escriturístico judaico-cristão, sobressaem-se várias personalidades femininas, que deram seu contributo pessoal na história da salvação. São mulheres como Sara, Raquel, Rute, Judite, Ester, Isabel, Marta, Madalena, entre outras que se destacam pela beleza das virtudes, temor de Deus, sensibilidade feminina, esponsalidade e maternidade; no entanto enfatizamos, coerentemente com a nossa fé, a mulher Maria de Nazaré, mãe de Jesus Cristo, essa que se desvela para nós como a mulher por excelência.

A beleza das virtudes em Maria, mostra-se na declaração do arcanjo Gabriel: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor é Contigo!”(Lucas 1,28). De fato, não é uma beleza tanto proveniente da meiguice ou formosura da Virgem, no entanto tal estética brota numa mulher eleita, toda repleta da graça advinda do Ser divino, que habita o coração desta moça de Nazaré; por tanto é uma mulher adornada de virtudes.

A presença de Maria é a autenticidade presencial de uma mulher extremamente singular no grau do temor de Deus. É nesta lógica que ela se declara “a serva do Senhor”(Lucas 1,38), colocando-se em uma atitude voluntária de pessoa que acolhe e se conforma ao projeto do Pai. Maria é uma pessoa humana que em todo o seu ser, é respeito e exultação perante o mistério de Deus; ela triunfa de alegria perante a irrupção da salvação na história humana, pela encarnação do “Inominável-transcedente” na imanência do seu ventre.

Na expressão mariana “Eles não têm mais vinho” (João 2,3), contextualizada na festa de casamento em Caná da Galiléia, a sensibilidade feminina em Maria, manifesta-se como uma empatia caritativa para com as outras pessoas humanas, no caso os noivos. Uma intuição peculiar que aponta os caminhos da realização humana, fazendo a diferença por não omitir sua valorosa atuação.

O dom do amor, refletindo a fidelidade esponsal de Maria, salienta-se na sua maternidade, enquanto mãe cheia de amor e responsabilidade para com Jesus, o bendito fruto do seu ventre, a quem, quando recém-nascido, ela amamenta e envolve em paninhos, preocupando-se com ele quando fica no templo com os doutores e na suas peregrinações missionárias, inclusive acompanhando seu mistério pascal, partilhando da dor de seu filho ao pé da cruz, aí onde sua maternidade se expande, por solicitude de seu crucificado filho, abraçando com ternura o discípulo amado, bem como toda a comunidade dos discípulos de Jesus.

Então, Maria é a mulher mais esplendorosa da Escritura Sagrada, da história da salvação, é ela a “mulher vestida de sol” (Apocalipse 12,1); pois, dentre tantas estrelas, nela refulge a beleza das virtudes, o temor de Deus, a sensibilidade feminina e a esponsalidade materna. Em Maria, as virtudes de todas as personalidades femininas da história da salvação, encontram sua perfeição e culminância, a ponte de considerarmos Maria o modelo de perfeição para todas as mulheres que se deixam iluminar pela Palavra de Deus.

Frei Jonas Matheus Sousa da Silva. OFMcap.

Museu dos capuchinhos participa da 5ª Primavera de Museus



“A intenção da 5º Primavera de Museus deste ano é debater sobre a temática “Mulheres, Museus e Memórias”.

O Museu dos capuchinhos participa da 5ª Primavera de Museus, intitulada “Mulheres, Museus e Memórias” que acontecerá de 19 a 25 de setembro nacionalmente, e no Museu dos capuchinhos, as atividades estão previstas para acontecerem nos dias 19, a 23 de setembro de 2011.

Segundo a curadora do museu, Maria Iraci soares, “a intenção da 5ª Primavera de Museus deste ano é debater sobre a temática 'Mulheres, Museus e Memórias', e ressaltar a importância que nós mulheres temos para a formação da história do Brasil, como tem sido a participação da mulher na história e no registro das memórias, enfim tudo isso é o nosso foco”.

A escolha do tema “Mulheres, Museus e Memórias”:


A 5ª Primavera de Museus, com seu tema “Mulheres, Museus e Memórias”, é um espaço de indagação sobre como o gênero, a mulher e o feminino estão sendo pensados na contemporaneidade. Com que memórias nossos museus individuais e coletivos estão sendo estruturados?

Em 2010, o Brasil elegeu sua primeira presidenta; no ano seguinte, a primeira mulher foi nomeada Ministra da Cultura, quase 80 anos depois da conquista do sufrágio feminino em 1932. A eleição da primeira mulher ao mais alto posto do Executivo Federal sintetiza os inúmeros avanços conquistados pelas mulheres no Brasil, como a ascensão no mercado de trabalho, os avanços na escolaridade e gradativa (e ainda inicial) redistribuição das tarefas domésticas.

Na última, década, especialmente, acontecimentos marcaram os avanços nas conquistas de direitos e desenvolvimentos das políticas públicas voltadas para as mulheres. Exemplo de relevo é a Lei Maria da Penha. Internacionalmente reconhecida, ela é o marco do enfrentamento da violência contra a mulher.

No campo dos museus e da memória, as questões de gêneros vêm alcançando destaque e inspirando grandes exposições, novos museus, além de novas vontades de memória.

Apesar da evidente importância da mulher no país, a escrita oficial da história e da memória coletiva omitiu por muitos anos seu papel na sociedade. Também foi assim nas artes, visto que até o século XIX, a arte parecia ser profissão exclusivamente masculina, enquanto as obras de artistas mulheres eram qualificadas de “amadoras”. A causa para esta “ausência” das mulheres na história da arte tem como evidência o acesso desigual à instrução artística e,
principalmente, como omissão da escrita oficial em guardar seus feitos.

Simone de Beauvoir, ainda na primeira metade do século XX, coloca o ser - mulher como um sujeito - em - si, resgatando - o de um mero reflexo invertido ou de uma construção do olhar masculino. A autora reafirma a revolucionária percepção de que mulheres são sujeitos da história e sujeitos das suas histórias.

O desafio que se coloca na atualidade é o de introduzir as mulheres na memória histórica. Não para escrever a “história das mulheres”, mas para identificá - las nos momentos em que estiveram presentes, ouvi -las da mesma forma como os homens são e foram ouvidos, não só na esfera, privada, mas no espaço público, local historicamente reservado ao
sexo masculino.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

BELEZA E LUZ - EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL



BELEZA E LUZ
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL
Adonias JúnNior
Local: Museu da Província Capuchinha de São Luis – Ma.
Vernissage dia 01 de setembro às 18h com Celebração Eucarística presidida pelo Frei Martinelli, OFM.

INTRODUÇÃO:

“Deus, infinitamente Perfeito e Bem Aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de Sua vida bem aventurada. (...) Chama e ajuda-o a procurá-lO, a conhecê-lO e a amá-lO com todas as suas forças”¹. ”As artes, mas sobre tudo as artes sacras, têm em vista por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar Seu louvor e Sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos à Deus”².
Uma das modalidades da arte sacra mais cara à Igreja e misticamente apaixonantes, sem duvida, é a iconografia. Chegada inicialmente até nós nos séculos III e IV onde era centrada no Cristo de forma visível ou simbólica, prosseguindo pelo Concílio de Éfeso onde desabrochou a iconografia Mariana e dos Santos, continuou seu curso histórico e itinerário espiritual chegando aos nossos dias.
A palavra ícone vem do grego eikón que significa “imagem”. São representações de Jesus Cristo, cenas de Sua vida, da Virgem e dos Santos venerados pela Igreja. Ele pode ser realizado de várias maneiras: escrito sobre madeira; como afresco sobre paredes; mosaicos; ilustrações de pergaminhos ou livros ou ainda escrito em tecidos, chamados panô. Entretanto qualquer que seja a técnica em que o ícone é realizado, não podemos nos referir a ele como sendo simplesmente uma obra de arte, pois seu objetivo ímpar é transportar-nos para uma experiência espiritual. Este depois de abençoado é um sacramental, isto é, um sinal da graça, eficaz em virtude dos poderes e da oração da Igreja. É testemunha de respeito e veneração, não adoração que é devida unicamente à Deus. Aquilo que o Evangelho comunica com palavras, o ícone anuncia com cores e no-lo torna presente.

OBJETIVO:
Ocasionar um encontro pessoal na graça do Espírito com aqueles que esta arte representar. “A grande beleza das criaturas levam por analogia, a contemplação de seu Criador” (Sb.13,5). Revelar Deus ao homem e aproximar a criatura do Criador, “tendo como modelo mais recorrente a Virgem Maria, aquela que se esvaziou por inteiro, tornando-se assim espelho privilegiado que reflete a glória de Deus no mundo”³.

ACERVO:
Esta exposição contará com 30 trabalhos. Sendo 06 ícones escritos sobre madeira; 22 ícones escritos sobre tecido (panô) e 02 tela.

RESGATE HISTÓRICO:
Historicamente se torna difícil se definir o surgimento dos ícones. Há uma tradição que liga o ícone à imagem aqueropita (não feito por mãos humanas) enviado pelo próprio Cristo ao rei de Edessa, Abgar. Esta lenda conta que estando doente de lepra, e querendo curar-se, enviou uma delegação a Jesus que pregava na Palestina, suplicando um milagre e um retrato Seu. Cristo o ouviu e teria enxugado o rosto numa toalha, deixando Seus traços impressos nela. Esta seria a origem do Mandylion ou Verônica relíquia muito venerada alguns séculos depois em Constantinopla. Além da tradição difundida que atribui os primeiros ícones a S. Lucas que teria pintado a Mãe de Deus. O certo é que os primeiros ícones que chegaram até nós são dos séculos V e VI, no Convento de Sta. Catarina no Monte Sinai e em outras localidades do Egito, além das representações dos séculos III e IV nas catacumbas de referenciais cristãos que são anteriores a estes, como: o peixe; o bom pastor; dentre outros sempre centrados na pessoa do Cristo.
Após o século VII seguindo-se até o século IX há a chamada Época da Iconoplastia, período de longa luta centrada na questão de possibilidade ou não de se representar e venerar a imagem de Cristo em ícones. Havendo a vitória dos iconódulos (defensores dos ícones) marca-se um ponto decisivo na iconografia, os cânones são definitivamente consolidados, há um monumentalismo visível nas igrejas com ícones do tamanho de homens, surgem as deésis; as festas; as imagens dos patronos da igreja.
No século XIII surgem os ateliês particulares que trabalhavam sob encomenda dos Cruzados, Cavaleiros e Prelados latinos enamorados pela arte iconográfica oriental. Faço aqui uma ponte e chego a uma proximidade maior de nosso tempo, onde monges e religiosos desenvolvem a iconografia ocidental. Atualmente temos referencias de leigos iconógrafos como: Claudio Pastro, Guadalupe Monteiro Cabral, Nertan Braga, artistas de ateliês particulares como o “Theotokos Pantanassa”,”Santa Cruz”, etc. Sabendo da força da arte sacra maranhense, humildemente contando com o auxilio do Espírito Santo, o verdadeiro e único iconográfo, eu , leigo trilhando um caminho de consagração na Comunidade Católica Shalom e portador do dom artístico dado por Deus e “concordante” com as palavras do Beato João Paulo II na sua carta aos artistas “a verdadeira arte é aquela que comunica o Criador às criaturas “, apresento nesta exposição, minhas experiências oracionais na busca do Amor e desejoso de comunicá-lO. Shalom! E louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Notas:
1 CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 1.;
2 IDEM, 2500.
3 Documento da Assembléia Geral da C.C.Shalom - 2008

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Museu dos Capuchinhos quatro anos fazendo história em São Luís











Nestes quatro anos (27/07/07 – 27/07/11), o museu dos capuchinhos passou por várias fases importantes, algumas com ampla divulgação nos meios de comunicação, se consolidando definitivamente na agenda cultural de São Luís como museu de arte sacra.

O museu é considerado "o guardião da memória da missão dos Capuchinhos da Província do Maranhão Pará e Amapá ", por abrigar em seu acervo peças raras doadas pelos frades no período da missão e em outros momentos históricos vivenciados por estes missionários.

Com o cadastro no ano de 2007, no sistema Nacional de Museus, órgão vinculado ao antigo Departamento de Museus, que em 2009 passou a se chamar Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM foi possível uma série de benfeitorias no seu espaço museológico e a qualificação dos recursos humanos através da capacitação em cursos, oficinas e palestras, realizadas no Museu Histórico e Artístico Nacional do Maranhão. Garantindo assim a sua participação nos eventos anuais realizados pelo IBRAM, um desses eventos foi no mês de maio na Semana Nacional de Museus e o outro no mês de setembro na Primavera de Museus.

Reforçando ainda mais a sua divulgação, em outubro de 2008 teve seu cadastro aprovado no Sistema Municipal de Museus de São Luís, através de um Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Prefeitura Municipal de São Luís e a Província do Maranhão Pará e Amapá, sendo São Luís a primeira Capital do Brasil a implantar o Sistema Municipal de Museus.

É oportuno destacar que o museu, na atual gestão do ministro provincial frei José Rodrigues de Araújo tem recebido todo o apoio necessário à sua consolidação como um espaço de preservação da memória da missão dos Capuchinhos dos estados do Maranhão, Pará e Amapá.

Atualmente a nossa intenção é continuar desenvolvendo projetos que contribuam para a divulgação das ações da Província do Maranhão, Pará e Amapá através das exposições, lançamentos de livros, oficinas e palestras, assim como também desenvolver projetos de pesquisa sobre o acervo do museu com o intuito de registrar a memória da missão, cujos resultados serão divulgados em livretos que servirão de fonte de pesquisa para os futuros estudiosos sobre a história da missão dos Capuchinhos da Província do Maranhão, Para e Amapá.















quinta-feira, 21 de julho de 2011

Museu da Igreja do Carmo e dos Capuchinhos em destaque no Guia dos Museus Brasileiros


O Museu dos capuchinhos recebeu, na manhã de hoje (21 de julho de 2011), o material referente ao Plano Nacional Setorial de Museus- 2010/2020, e o Guia dos Museus Brasileiros, que foi produzido pelo IBRAM – Instituto Nacional de Museus, que tem por finalidade coordenar a Política Nacional de Museus e que aglomera mais de três mil instituições museais existentes no país.

O material vem expor o Plano Nacional Setorial de Museus – PNSM, criado para ser um instrumento de agenda política e planejamento de setor de museus para os próximos 10 anos, e que leva em conta as necessidades de diferentes áreas do setor museológico. O mesmo vem contendo diretrizes, estratégias, ações e metas, transformadas em atributos de um plano setorial específico para museus. O PNSM foi criado com a participação de todo o setor museológico de forma descentralizada, a partir de propostas elaboradas e debatidas nas plenárias estaduais e distritais e em miniplenárias nacionais, minifóruns setorias e em plenária nacional realizadas durante o 4º Fórum Nacional de Museus em Brasília DF (lembrando que o Museu dos Capuchinhos se fez presente no Fórum sendo representado, pela curadora do museu dos capuchinhos a senhora Maria Iraci Soares Monteiro. Acompanhado do PNSM, veio também um exemplar do Guia nos Museus Brasileiros que traz informações como endereço, tipo de acervo, acessibilidade, infra-estrutura, ano de criação, situação atual e natureza administrativa de todos os museus já mapeados pelo IBRAM no Brasil, é o mais completo e atual guia publicado no país.

No mesmo vem contendo informações relativas do Museu dos Capuchinhos, que teve destaque na página 115, do Guia Brasileiro de Museus, com informações de sua localização e sua acessibilidade, endereço dos meios de comunicação social, o ano de criação, tipo de acervo e horário de visitação.

Saiba mais sobre o convento do Carmo:

Situado na praça João Lisboa também conhecido como largo do Carmo, tendo como referencias datas das primeiras construções de 1612. o Prédio já foi morada dos carmelitas, Escola liceu marinhasse , biblioteca publica, corpo de Bombeiro.Abriga hoje a sede dos frade Capuchinhos, policlínica nossa senhora do Carmo, centro de promoção humana casa do pão de Santo Antonio e o Museu da Igreja do Carmo e da Província Capuchinhos Nossa Senhora do Carmo no piso térreo, que possui um rico acervo sobre a evolução da missão dos frades Capuchinhos e da Província do Maranhão,Pará e Amapá - como instituição religiosa a serviço da comunidade.

Endereço e contatos para agendamento de visitas:

Museu dos Capuchinhos Largo do Carmo, 350 (Praça João Lisboa) Centro São Luís / MA - CEP: 65010-310Fone (098) 3878-0706 – Dias e Horários de Visitas Segunda a Sexta - Feira: das 14h: 00 às 17h: 00 ENTRADA FRANDA!

Lugar: Museu dos Capuchinhos

Fonte: Maria Iraci

sábado, 11 de junho de 2011

“Pontífices retratados”












TITULO DA EXPOSIÇÃO: “Pontífices retratados”
CURADORA: Maria Iraci Soares Monteiro e-mail: iraci_soares1983@hotmail.com;
Museudaigrejadocarmoedoscapuchinhosblosport.com
LOCAL DA REALIZAÇÃO: Museu da Igreja do Carmo e dos Capuchinhos, Praça João Lisboa-350 centro
PERIODO DA REALIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: 01/06/2011 à 15/07/2011
VISITAÇÃO: Segunda à sexta de 14h às 17h

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: Acesso pela garagem

INTRODUÇÃO
De São Pedro no século I a João Paulo II no século XXI
Igreja católica já teve 264 Papas nos seus dois mil anos de historias muitos papas se sobrepuseram ao trabalho meramente pastoral e conseguiram também capitalizar expressiva atuação no plano político outros tiveram contra si fatalidades que se encarregaram de encurtar-lhes o reinado. Mais de 30 Papas na rica historia da igreja tiveram morte não natural a começar pelo próprio São Pedro, e o Vaticano é o estado que mais chefes perderam em assassínios.

Antes do atentado contra João Paulo II maio de 1981 não havia registro de violência contra um Papa até 26 de novembro de 1970, quando um pintor boliviano Benjamin Mendoza Y com uma faca em suas mãos pulou a frente de Paulo VI no aeroporto de Manilha capital das Filipinas ferindo o Papa Paulo VI, Benjamin foi imobilizado pelo ágil o Bispo Americano Paul Marcinkus,que Mais tarde viria incorporar a imagem do guarda costa perfeito de João Paulo II. Quando em 1981 os três tiros soaram na Praça de São Pedro João Paulo II desabou no colo de seu secretário Particular milhões de telespectadores perguntaram-se apreensivos: mas onde está Marcinkus? Simplesmente Marcinkus nada tem a ver com a segurança do Papa. A guarda Suíça é encarregada da defesa do palácio pontifício e da pessoa do Papa, e formada por 140 Soldados que exibem apenas as tradicionais alabarda, lanças medievais que adornam o uniforme da guarda desde sua criação, em 150. Pelo menos um Papa,Clemente VII, teve sua vida salva pelos guardas Suíços, que o levaram para longe das tropas de Carlos V, que saquearam o Vaticano.

OBJETIVO
Propiciar a ampliação do campo histórico religioso e dar a possibilidade de conhecimentos e oportunidade de lazer e turismos e de inclusão social. Visando que o museu e um estabelecimento de caráter permanente, administrado para interesse geral, com a finalidade de conservar, estudar, valorizar de diversas maneiras o conjunto de valor cultural.

ACERVO HISTÓRICO EXPOSTO: em sua pesquisa o artista plástico Norberto Pedrosa (in memóriam) Pedrosa Não deixou nenhum de fora 264 quadros de 20x 25cm

RESGATE HISTÓRICO
Desde o período colonial a igreja católica era uma instituição submetida ao estado, pelo regime do padroado, que dava ao imperador controle sobre o clero e assuntos eclesiásticos. O imperador tinha o direito de exercer o "beneplácito", ou seja, nenhuma ordem do papa poderia vigorar no Brasil sem antes ter sido aprovada por ele.
Mas, em 1872, D. Vital e D. Macedo, bispos de Olinda e de Belém, respectivamente, resolveram seguir ordens do papa Pio IX, punindo os religiosos que apoiavam os maçonismo (membros da maçonaria). D. Pedro II, influenciado pela maçonaria, solicitou aos bispos que suspendessem as punições. Como eles se recusaram a obedecer ao imperador, foram condenados a quatro anos de prisão. Em 1875 receberam o perdão imperial e foram libertados, mas o episódio abalou as relações entre a igreja e o imperador.

ENTIDADES ENVOLVIDAS/FONTES
Museu dos capuchinhos
Igreja nossa Senhora do Carmo
Província Capuchinha