No corpo escriturístico judaico-cristão, sobressaem-se várias personalidades femininas, que deram seu contributo pessoal na história da salvação. São mulheres como Sara, Raquel, Rute, Judite, Ester, Isabel, Marta, Madalena, entre outras que se destacam pela beleza das virtudes, temor de Deus, sensibilidade feminina, esponsalidade e maternidade; no entanto enfatizamos, coerentemente com a nossa fé, a mulher Maria de Nazaré, mãe de Jesus Cristo, essa que se desvela para nós como a mulher por excelência.
A beleza das virtudes em Maria, mostra-se na declaração do arcanjo Gabriel: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor é Contigo!”(Lucas 1,28). De fato, não é uma beleza tanto proveniente da meiguice ou formosura da Virgem, no entanto tal estética brota numa mulher eleita, toda repleta da graça advinda do Ser divino, que habita o coração desta moça de Nazaré; por tanto é uma mulher adornada de virtudes.
A presença de Maria é a autenticidade presencial de uma mulher extremamente singular no grau do temor de Deus. É nesta lógica que ela se declara “a serva do Senhor”(Lucas 1,38), colocando-se em uma atitude voluntária de pessoa que acolhe e se conforma ao projeto do Pai. Maria é uma pessoa humana que em todo o seu ser, é respeito e exultação perante o mistério de Deus; ela triunfa de alegria perante a irrupção da salvação na história humana, pela encarnação do “Inominável-transcedente” na imanência do seu ventre.
Na expressão mariana “Eles não têm mais vinho” (João 2,3), contextualizada na festa de casamento em Caná da Galiléia, a sensibilidade feminina em Maria, manifesta-se como uma empatia caritativa para com as outras pessoas humanas, no caso os noivos. Uma intuição peculiar que aponta os caminhos da realização humana, fazendo a diferença por não omitir sua valorosa atuação.
O dom do amor, refletindo a fidelidade esponsal de Maria, salienta-se na sua maternidade, enquanto mãe cheia de amor e responsabilidade para com Jesus, o bendito fruto do seu ventre, a quem, quando recém-nascido, ela amamenta e envolve em paninhos, preocupando-se com ele quando fica no templo com os doutores e na suas peregrinações missionárias, inclusive acompanhando seu mistério pascal, partilhando da dor de seu filho ao pé da cruz, aí onde sua maternidade se expande, por solicitude de seu crucificado filho, abraçando com ternura o discípulo amado, bem como toda a comunidade dos discípulos de Jesus.
Então, Maria é a mulher mais esplendorosa da Escritura Sagrada, da história da salvação, é ela a “mulher vestida de sol” (Apocalipse 12,1); pois, dentre tantas estrelas, nela refulge a beleza das virtudes, o temor de Deus, a sensibilidade feminina e a esponsalidade materna. Em Maria, as virtudes de todas as personalidades femininas da história da salvação, encontram sua perfeição e culminância, a ponte de considerarmos Maria o modelo de perfeição para todas as mulheres que se deixam iluminar pela Palavra de Deus.
Frei Jonas Matheus Sousa da Silva. OFMcap.
A beleza das virtudes em Maria, mostra-se na declaração do arcanjo Gabriel: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor é Contigo!”(Lucas 1,28). De fato, não é uma beleza tanto proveniente da meiguice ou formosura da Virgem, no entanto tal estética brota numa mulher eleita, toda repleta da graça advinda do Ser divino, que habita o coração desta moça de Nazaré; por tanto é uma mulher adornada de virtudes.
A presença de Maria é a autenticidade presencial de uma mulher extremamente singular no grau do temor de Deus. É nesta lógica que ela se declara “a serva do Senhor”(Lucas 1,38), colocando-se em uma atitude voluntária de pessoa que acolhe e se conforma ao projeto do Pai. Maria é uma pessoa humana que em todo o seu ser, é respeito e exultação perante o mistério de Deus; ela triunfa de alegria perante a irrupção da salvação na história humana, pela encarnação do “Inominável-transcedente” na imanência do seu ventre.
Na expressão mariana “Eles não têm mais vinho” (João 2,3), contextualizada na festa de casamento em Caná da Galiléia, a sensibilidade feminina em Maria, manifesta-se como uma empatia caritativa para com as outras pessoas humanas, no caso os noivos. Uma intuição peculiar que aponta os caminhos da realização humana, fazendo a diferença por não omitir sua valorosa atuação.
O dom do amor, refletindo a fidelidade esponsal de Maria, salienta-se na sua maternidade, enquanto mãe cheia de amor e responsabilidade para com Jesus, o bendito fruto do seu ventre, a quem, quando recém-nascido, ela amamenta e envolve em paninhos, preocupando-se com ele quando fica no templo com os doutores e na suas peregrinações missionárias, inclusive acompanhando seu mistério pascal, partilhando da dor de seu filho ao pé da cruz, aí onde sua maternidade se expande, por solicitude de seu crucificado filho, abraçando com ternura o discípulo amado, bem como toda a comunidade dos discípulos de Jesus.
Então, Maria é a mulher mais esplendorosa da Escritura Sagrada, da história da salvação, é ela a “mulher vestida de sol” (Apocalipse 12,1); pois, dentre tantas estrelas, nela refulge a beleza das virtudes, o temor de Deus, a sensibilidade feminina e a esponsalidade materna. Em Maria, as virtudes de todas as personalidades femininas da história da salvação, encontram sua perfeição e culminância, a ponte de considerarmos Maria o modelo de perfeição para todas as mulheres que se deixam iluminar pela Palavra de Deus.
Frei Jonas Matheus Sousa da Silva. OFMcap.
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